O Capitão do navio italiano, Francesco “Screttino” começou ontem a trabalhar no seu novo emprego como motorista de ônibus escolar nos Estados Unidos.
Italian Cruise ship captain Francesco Schettino began his new job as a bus driver yesterday.
O Capitão do navio italiano, Francesco “Screttino” começou ontem a trabalhar no seu novo emprego como motorista de ônibus escolar nos Estados Unidos.
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O atraso escolar, causado principalmente pelo ingresso tardio no colégio, pela repetência e pelo abandono, é um problema que persiste no país e, segundo a ONG Todos Pela Educação, pode fazer com que o Brasil não atinja as metas de conclusão dos ensinos fundamental e médio, até 2022.
A conclusão, que faz parte do relatório "De Olho nas Metas 2011", divulgado na semana passada, não é a única que preocupa educadores. Segundo a entidade, 3,8 milhões de indivíduos de 4 a 17 anos ainda estão fora da escola. Baseado no censo de 2010, o estudo mostra que este número representa 8,5% da população nesta faixa etária. São Paulo é o estado com mais crianças e jovens a incluir no sistema de ensino: 607 mil. Na sequência estão Minas Gerais (363.981 crianças e jovens fora da escola) e Bahia (277.690).
Uma das metas traçadas pelo Todos Pela Educação estabelece que, até 2022, 98% de crianças e jovens de 4 a 17 anos deverão estar na escola. Com este foco em mente, já foram estabelecidas metas intermediárias que, em 2010, não foram cumpridas por nenhuma das unidades da federação. De acordo com o relatório, o principal desafio dos estados está relacionado com a inclusão no sistema escolar das crianças na pré-escola e dos jovens no ensino médio. Os governos, segundo a ONG, não devem esquecer que o problema vai além da ampliação do número de vagas. O combate à evasão e ao atraso escolar deve estar nas agendas políticas para que a meta seja cumprida.
Meninas leem e escrevem melhor do que os meninos
O estudo também leva em consideração dados da Prova ABC (avaliação brasileira do final do ciclo de alfabetização), realizada em 2011, que trouxe dados inéditos sobre a alfabetização das crianças brasileiras. Aplicado em todas as capitais brasileiras a 6 mil alunos do início do 4º ano (que concluíram com êxito o 3º ano) de escolas públicas e privadas, o teste avaliou o desempenho das crianças em matemática, leitura e escrita. Em média, apenas 56,1% atingiram o conhecimento esperado em leitura, 53,3% em escrita e 42,8% em matemática. No "De Olho nas Metas 2011", novos dados sobre a avaliação foram publicados, e eles apontam para uma diferença entre o aprendizado de meninos e meninas no início da vida escolar. Em escrita, a proporção de meninas com nível igual ou superior ao esperado foi 16,4 pontos percentuais maior que a dos meninos. A diferença em leitura foi de 9,4 pontos percentuais, favorável às meninas. Em matemática, não houve diferença estatística.
Um meta pelo menos foi atingida: a de fazer com que todo jovem brasileiro tenha concluído o ensino fundamental aos 16 anos. A meta de terminar e o ensino médio até os 19 anos foi superada. O resultado nacional foi de 63,4% no ensino fundamental enquanto a meta intermediária (para 2009) era 64,5% (dentro do intervalo de confiança que vai de 62,1% a 64,7%). No ensino médio o resultado foi de 50,2% para uma meta de 46,5%. No entanto, o TPE tem fortes indícios de que essa meta, que deveria ser atingida em 2022, não será cumprida. As previsões indicam uma taxa de conclusão (com até um ano de atraso) de 76,8% para o fundamental e 65,1% para o médio.
Ainda segundo o relatório, nenhuma região - nem o Brasil como um todo - atingiu a meta prevista para 2010 de 80% das crianças com aprendizado esperado até o final do 3º ano. No país, entre as três áreas avaliadas, a melhor situação foi a de leitura, na qual 56,1% dos alunos tiveram desempenho adequado para a etapa do ensino. Já em matemática, somente 42,8% dos estudantes demonstraram possuir as habilidades esperadas.
Os dados fazem parte do relatório De Olho nas Metas 2011, divulgado pelo Todos Pela Educação.
Fonte: OG (http://www.ecofidelidade.com.br/noticias.aspx?msgid=80)
http://lauropadilha.blogspot.com/2012/02/brasil-tem-38-milhoes-de-criancas-e.html
A iniciativa é voltada principalmente para unidades produtivas que geram resíduos orgânicos, que são transformados em energia elétrica e vapor através da tecnologia desenvolvida pela empresa americana.
Entre os benefícios, está a redução dos gastos com eletricidade e gás natural, além da diminuição da emissão de gás carbônico durante o processo produtivo.
O primeiro projeto de cogeração de energia a entrar em operação no mercado latino-americano foi instalado na fábrica da Bio Springer Brasil, especializada na produção de matéria-prima alimentícia à base de levedura, que fica na cidade de Valinhos, no interior de São Paulo.
A GE comercializa os equipamentos no mercado em conjunto com a empresa espanhola Lonjas, especializada em projetos de engenharia e construção para unidades produtivas e que é parceira da companhia no mercado europeu desde a década de 90.
O valor do contrato foi de US$ 500 mil (cerca de R$ 860 mil)."Temos uma expectativa muito grande com essa área pois o potencial com essa fonte de energia na América Latina é muito grande", afirma Wendell Oliveira, diretor executivo da divisão de motores a gás da GE.
A expectativa da GE é fechar mais três projetos de cogeração de energia a biogás até o meio desse ano. Além do mercado brasileiro, a companhia cita Chile e Colômbia como potenciais mercados para a iniciativa.
Por conta das diferentes demandas que podem surgir na área, a GE conta com um portfólio de cinco equipamentos cujas capacidades de geração de energia variam de 300 quilowatts a 9,5 megawatts (potência suficiente para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes).
"A utilização de cada modelo depende da aplicação e tamanho do projeto", diz o diretor da GE.
Fonte: Fábio Suzuki BE (http://www.ecofidelidade.com.br/noticias.aspx?msgid=86)
http://lauropadilha.blogspot.com/2012/02/ge-lanca-projeto-de-biogas-inedito-no.html
Macumba é uma espécie de árvore africana e também um instrumento musical utilizado em cerimônias de religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda. O termo, porém, acabou se tornando uma forma pejorativa de se referir a essas religiões - e, sobretudo, aos despachos feitos por alguns seguidores (veja boxe). Na árvore genealógica das religiões africanas,macumba é uma forma variante do candomblé que existe só no Rio de Janeiro. O preconceito foi gerado porque, na primeira metade do século 20, igrejas neopentecostais e alguns outros grupos cristãos consideravam profana a prática dessas religiões. Com o tempo, quaisquer manifestações dessas religiões passaram a ser tratadas como "macumba". Entenda nas próximas páginas as diferenças entre os cultos de origem africana.
Gira no Congá
Cerimônia da umbanda começa com defumação e termina com desincorporação dos médiuns
1. Para entrar no congá - onde rolam as cerimônias da umbanda -, o público deve tirar os sapatos em respeito ao solo, que é sagrado. A cerimônia, chamada de gira, começa à noite, por volta das 20 h, e, quando os fiéis chegam, os médiuns já estão lá, incluindo o sacerdote
2. A preparação do congá, local onde ocorrem as incorporações das entidades, começa com a defumação: ervas como alecrim são queimadas num braseiro. O ritual, que purifica e passa energia, é acompanhado de ponto cantado - todas as cantigas são chamadas de pontos na umbanda
3. Em seguida, o sacerdote ministra um tema de reflexão para o dia, como faz o padre em uma missa católica. Também ocorrem a oração de abertura, os pontos de abertura (que saúdam a umbanda), cânticos ao orixá regente (cada orixá tem seu dia da semana) e a apresentação da linha de trabalho do dia
4. O passo seguinte é a saudação aos guardiões (Exu) e guardiãs (sua versão feminina). Nesse momento, todos viram-se em direção à tronqueira, o "altar" de Exu, do lado de fora do congá. Os fiéis saúdam, reverenciam e pedem proteção aos guardiões que protegem o templo
5. Começa a batida dos atabaques e são entoados os pontos de chamada, cânticos que invocam a linha de trabalho do dia. O sacerdote é o primeiro a incorporar o orixá e, depois que tiver recebido sua entidade, comandará os trabalhos, conduzindo a incorporação dos médiuns
6. Cada médium incorpora só uma entidade (entre orixás e humanos, como o Preto Velho e o Caboclo), mas a mesma entidade pode se repetir - é possível ter dezenas de Pretos Velhos num mesmo terreiro. Após todos incorporarem, ocorre o atendimento ao público
7. Ao final do atendimento, é entoado o ponto de subida, canto que embala a desincorporação dos médiuns. Em seguida, é feita uma prece final de encerramento, e a gira termina por aquela noite
Despacho na encruzilhada
Nem sempre oferenda é indício de magia negra
Os despachos nos cruzamentos ganharam fama de "macumba" porque são uma das expressões mais visíveis dessas religiões fora dos templos. Mas, na verdade, eles são oferendas para o orixá Exu, geralmente pedindo proteção. São colocados em encruzilhadas porque esses lugares representam a passagem entre dois mundos. Existem, sim, despachos feitos para fazer mal aos outros (mais no candomblé, onde não existe distinção entre o bem e o mal, diferentemente da umbanda), mas nenhuma das religiões incentiva essa prática
Aprendiz de umbanda
Entenda como uma pessoa comum pode se tornar médium e incorporar entidades
1. Quem tem interesse em ser mais que um observador da umbanda pode ir às giras e esperar que a entidade incorporada o identifique. A entidade aponta a "vocação" da pessoa: médium de incorporação, ogã (quem toca os instrumentos) ou um cambone (auxiliares dos médiuns)
2. Os que serão médiuns frequentam as giras de desenvolvimento mediúnico, sessões de iniciação fechadas ao público, nas quais os ogãs entoam cânticos chamando a entidade espiritual. O iniciante medita sobre as vibrações do dia e realiza banhos de ervas e oferendas para o orixá
3. Quando o iniciante começa a incorporar, ele entra na "fase de firmeza", em que, incorporado, risca símbolos no chão, acende velas e conversa com o sacerdote sobre sua forma de trabalho
4. Agora o iniciante já pode aplicar "passes energéticos" em roupas e objetos e imantar água. Em seguida, ele passa a poder aplicar os passes em crianças e, enfim, é inserido na linha de atendimento das giras públicas. Em geral, a iniciação termina depois de alguns meses
Festa no Ilê
Cerimônia do candomblé tem sacrifício de animais, farofa e até cachaça
1. Os procedimentos começam à tarde, com o despacho de Exu, fechado ao público. São sacrificados dois animais (uma ave ou um animal de quatro patas, como bode, para Exu e outro para o orixá homenageado do dia). O sangue dos bichos é derramado sobre o assentamento (ou seja, o "altar") do orixá, em oferenda
2. Os membros se reúnem em círculo no barracão, conhecido como ilê, onde também há uma vasilha com farofa com dendê, feijão ou inhame e um copo com água ou cachaça. São feitos cânticos e orações e um filho de santo leva parte da comida para fora do barracão, em oferenda. A porta é batizada com bebida, já que Exu é o deus dos cruzamentos
3. No fim da tarde, começa o toque, a cerimônia pública. Ao som de atabaques, são entoadas as cantigas de xirê, que homenageiam os orixás. Os filhos de santo entram na roda, um a um, em ordem - o filho de Ogum é sempre o primeiro. Começam as incorporações. Os filhos de santo estremecem, sinal de que a entidade foi incorporada
4. O primeiro a incorporar é sempre o orixá homenageado. O filho ou filha que incorporou o orixá assume o comando da festa, dançando e curando doentes. São auxiliados pelas equedes (ajudantes). Aos poucos, os outros orixás incorporam também
5. A um sinal do babalorixá (pai de santo), os filhos se retiram para uma sala onde se vestem com os trajes dos respectivos orixás. Cada orixá tem uma roupa que difere nas cores e nos acessórios, como a espada de Ogum. Quando voltam, já como divindades, todos ficam em pé para recebê-los
6. Os orixás também voltam em ordem, com exceção do homenageado da noite, que entra primeiro. Quando todos já entraram, cada orixá incorporado dança sozinho para uma música tocada só para ele, utilizando toda a área do barracão. Um por vez, todos os orixás fazem sua dança
7. Ao som dos instrumentos, o orixá senta e começa o atendimento, abençoando e tocando os presentes, além de dar passes. Por volta da meia-noite, os atabaques tocam as cantigas de Oxalá, encerrando a festa. Feito isso, partes dos animais sacrificados são servidas em um jantar feito no barracão
A grande família
Conheça os orixás mais cultuados nos terreiros
Oxalá
É o orixá da criação e "chefe" de todos os orixás no candomblé
Ogum
Orixá que manipula e forja metais para fazer suas armas
Obaluaiê
Associado à morte e à passagem para o plano espiritual
Oxumaré
É o orixá dos ciclos, dos movimentos e do arco-íris
Oxum
Orixá feminino, é a patrona das águas doces - rios, lagos e cachoeiras
Nanã
A mais velha dos orixás protege os pântanos e as chuvas
Exu
Protetor dos caminhos entre o mundo material e o espiritual
Oxóssi
Orixá da caça, da fartura e da riqueza, é o senhor da floresta
Oçaim
Orixá das folhas sagradas e das ervas medicinais
Xangô
Representa o fogo, o trovão e a justiça. Tem um aspecto viril
Iansã
Orixá dos ventos e das tempestades, é uma entidade passional
Iemanjá
A orixá dos mares e oceanos. É mãe de alguns orixás
Aprendiz de Candomblé
Entenda como uma pessoa comum pode se tornar filho de santo
1. Durante uma festa, a pessoa "bola no santo", tendo tremores que indicam que deve ser iniciada no candomblé. O abiã (iniciante) geralmente veste branco
2. O bori é a cerimônia em que o iniciante faz oferendas para o orixá. Ele também sacrifica aves, como pombos, e depois é marcado com o sangue dos animais
3. Durante 21 dias, o iniciante se recolhe a um quarto chamado roncó. Lá, ele aprende danças, orações, mitos e detalhes sobre seu orixá. Ele não bebe álcool e não conversa
4. O recolhimento é encerrado com o sacrifício de um animal quadrúpede. Ao final, ocorre uma festa chamada orô, em que os abiãs saúdam os presentes, depois dançam e finalmente incorporam seu orixá em público
A orquestra do Orixá
Divindades são chamadas com instrumentos de percussão
Os instrumentos tocados pelos ogãs são, principalmente, atabaques, espécies de tambores que ditam o ritmo da dança. Outros instrumentos bastante usados são o agogô, que traz dois funis metálicos, tocados com uma vareta de ferro, e o xequerê, que é uma semente de cabaça cercada por uma rede de malha com contas, tocada como se fosse um chocalho. O instrumento macumba, que deu nome ao culto, hoje pouco utilizado, é parecido com um reco-reco
Consultoria - Babalorixá Antonio Carlos Jagun, autor do livro Beabá dos Orixás; Rodrigo Queiroz, sacerdote do Templo Escola Umbanda Sagrada, e Marina de Mello e Souza, professora de História da África da USP
Os inconfidentes mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam-se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana.
Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três batidas clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.
Lá de dentro perguntavam:
Quem é?
E os de fora respondiam:
UAI – as iniciais de União, Amor e Independência.
Só mediante o uso dessa senha a porta seria aberta ao visitante.
Conjurada a revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume entre as gentes das Alterosas.
Os mineiros assumiram a simpática palavrinha e, a partir de então, a incorporaram ao vocabulário.
http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com/2012/02/voce-sabe-como-surgiu-o-uai-dos.html
Os inconfidentes mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam-se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana.
Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três batidas clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.
Lá de dentro perguntavam:
Quem é?
E os de fora respondiam:
UAI – as iniciais de União, Amor e Independência.
Só mediante o uso dessa senha a porta seria aberta ao visitante.
Conjurada a revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume entre as gentes das Alterosas.
Os mineiros assumiram a simpática palavrinha e, a partir de então, a incorporaram ao vocabulário.
O Jogo de Xadrex visto de maneiras diferentes