terça-feira, 13 de março de 2012
Origem da Família Padilha
Brasão da família Padilha
De acordo com a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira[1] (p. 928-932), a família Padilha é uma família nobiliária portuguesa. O nome, originário em homenagem a segunda esposa de Pedro I de Castela, Dª. Maria Padilha de Castela, da Casa de Padilha (Antiga Família Padilla), em Castela na Espanha Ibérica, pertencente a Dinastia de Borgonha. Padilha foi uma família efetivamente ligada à Casa Real Portuguesa, com vínculos à Casa Real Espanhola, e a todas as demais casas reais da Europa, e dela houve quatro Mestres da Calatrava e um da Santiago e, durante muito tempo, o cargo de Adiantado-Mor de Castela.
Significado
O termo Padilha é a pronuncia, aportuguesada, originária da palavra espanhola padilla, cujo, em castelhano, é o nome dado a uma ferramenta utilizada por padeiros; também podendo se referir a um determinado tipo de forno de pedra, ao qual se utilizavam pás de cabo longo para posicionar os alimentos no interior. O nome Padilha foi adotado pelos descendentes de Maria de Padilla, a qual teve o nome alterado para Maria Padilha após seu casamento com Dom Pedro I de Castela.
Origem
O nome Padilha originou-se do nome da nobreza espanhola Padilla, mais especificamente de Dª. Maria de Padilla, mais conhecida como Maria Padilha a amante, conselheira e, posteriormente, esposa de Dom Pedro I, de Castela.
Alguns séculos depois da época do lendário Dom João III, existia um lugar denominado Padilla, em Miranda de Castro Xerez, próximo de Burgos, o qual foi povoado por Dom Pedro I de Castela (Rei de Castela e Leão, filho de Maria de Portugal e Afonso XI de Castela ). Em uma de suas províncias, Palencia, vivia a suntuosa Maria de Padilla.
Maria de Padilla (filha de Juan Garcez de Padilla, o senhor de Villagera, e de Maria de Henestrona) foi apresentada a Dom Pedro I por intermédio de João Afonso de Albuquerque, o Conde de Albuquerque, mordomo-mor de Maria de Portugal ( rainha de Castela) e artífice do casamento de Dom Pedro I de Castela, com Branca de Bourbon. Maria de Padilla tornou-se amante de Dom Pedro I de Castela e passou a influenciá-lo nas mais importantes decisões. Foi graças a Maria de Padilla, em 1353 que Dom Pedro I de Castela, o jovem rei de 19 anos, escolheu governar como um autocrata apoiado no povo. O que lhe valeu o apelido de Justiceiro.
No dia 25 de fevereiro, de 1353, Branca de Bourbon chegava em Valladolid, com seu séquito chefiado pelo Visconde de Narbona, mas Pedro I encontrava-se em Torrijos com Maria de Padilla prestes a dar à luz. Em 3 de junho, do mesmo ano, houve a cerimônia da boda de Pedro I de Castela com Branca de Bourbon, apadrinhada por Dom Juan Afonso de Albuquerque e sua tia Leonor de Aragão. Três dias mais tarde, o rei voltou para Puebla de Montalbán, onde Maria de Padilla o aguardava. Após uma breve reconciliação em Valladolid, Dom Pedro I de Castela partiu, juntamente com Maria de Padilla, para Olmedo, onde se casou, secretamente, com Maria e abandonou sua esposa. Após o casamento com Dom Pedro I de Castela, Maria de Padilla muda seu nome para Maria Padilha para adequar-se a pronúncia dialética de Olmedo. Nascendo, assim a linhagem da família Padilha. A Casa Real de Padilha.
O partido político, adverso a Pedro, descobre que ele havia se casado, secretamente, com Maria Padilha e exerce pressão política contra o reinado de Pedro. Don Beltran de la Sierra, núncio do papa, intimou o rei a retomar Branca como sua esposa. O rei, entretanto, preferiu mantê-la presa, levando-a de Siguenza para Jerez de la Frontera e para Medina Sidonia até que em 1361 Branca de Bourbon é envenenada pelo ballestero Juan Perez de Rebolledo.
Quando tudo parecia bem, a desgraça recai sobre a casa real. Algumas semanas após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, Maria Padilha morre durante a pandemia da peste bubônica de 1361. Após sua morte todos os herdeiros, pertencentes à Casa de Padilla mudaram seus títulos para Padilha.
Dª. Maria Padilha e Dom Pedro I de Castela tiveram quatro filhos.
- Beatriz, infanta de Castela (Córdoba, 23 de março de 1354-1369 Tordesillas), freira na Abadia de Santa Clara;
- Constança, infanta de Castela (Castrojeriz, Castela, julho de 1354-24 de março de1394 no castelo de Leicester) casada em 21 de setembro de 1371 ,em Roquefort-sur-Mer, na Aquitânia, com João Plantageneta de Gaunt, João de Gaunt ou João de Gand (Flandres1340-1399), Duque de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra e Filipa de Hainaut, viúvo desde 1369 de Branca de Derby. Foi pretendente de 1372 a 1387 ao trono castelhano, chegando a se intitular “Rei de Castela”. Teve uma filha, Catarina de Lancaster ou Gaunt (morta em 1418) que em 1388 casou com Henrique III de Castela (morto em 1406), irmão de Fernando III de Antequera, filhos de João I de Castela.
- Isabel, infanta de Castela (nascida em Morales no verão de 1355 e morta em 23 de novembro de 1393) casou-se em Hertford em 1 de março de 1372 com Edmundo Plantageneta de Langley (1341-1 de agosto de 1402), Conde de Cambridge, em 1385 Duque de York, irmão do precedente pois era o 4º filho de Eduardo III de Inglaterra e Filipa de Hainaut. Tiveram três filhos: Ricardo (1375-1415), Conde de Cambridge; Constança e Eduardo Plantageneta (1373-1415); em 1390 Conde de Rutland.
Dos descendentes de Maria Padilha, o primeiro que passou a Portugal foi Pedro Norberto de Arnot e Padilha, que foi Secretário do Paço, na Repartição do Minho. Ele procede de Diogo Miranda de Padilha, que viveu no reinado de Dom Sancho III, de Navarra (994-1035). O segundo de que temos notícia é Lopo Fernandes de Padilha, que, no reinado de Dom Fernando, fez parte da comitiva da princesa Dª. Beatriz, quando de seu casamento com Dom João I de Castela. No reinado de Dom João III de Portugal, foram concedidas cartas de armas: em 30 Abr 1530, a Dom Bartolomeu Fernandez Padilha, escudeiro da casa de Dom João III de Portugal, e em 23 Ago 1532, seu irmão, Dom Francisco Fernandes Padilha, por descenderem dos Padilha de Castela. Na igreja do Convento do Carmo, do lado do Evangelho, logo no princípio da nave, defronte do claustro, foi construído o carneiro de jazida dum fidalgo castelhano, Cristóvão Fernandes Padilha, a quem Dom João III deu o foro do escudeiro fidalgo e o foro de brasão de armas. Esta capela, no séc. XVIII, pertencia ao conhecido autor das Raridades da Natureza, Pedro Norberto de Hancourt Padilha, cavaleiro fidalgo e escrivão do desembargo do Paço.
O Cavaleiro da Ordem de Sant’Iago Dom Cristóvão Fernandes Padilha, filho de Dom Fernão Soeiro Fernandes Padilha, cavaleiro espanhol, casou com Dª. Ana de Miranda, filha de Dom Pedro de Miranda, com quem teve Dom Sebastião Padilha. Este casou com Dª. Filipa Osório, filha de Dom Belchior Osório e de Catarina Henriques. Desse matrimônio nasceu Dom Luís Padilha de Miranda, Cavaleiro da Ordem de Avis e provedor dos Coutos.
Dom Diogo Fernandes Padilha foi pai de Dom Lázaro Padilha, cavaleiro da Ordem de Cristo, que casou com Dª. Maria Ribeiro Salazar, filha de Dom Gaspar Ribeiro de Arévalo, espanhol, e de Dom Francisca Cifuentes de Castela. Deste casamento nasceu Dª. Bárbara de Padilha, que adquiriu matrimônio com seu primo Dom Luís Padilha de Miranda, acima referido, gerando os Haucourt Padilha.
O Brasão
Brasão da família Padilha
- Da Casa de Padilha: Um escudo pleno, contendo três pás de prata, em posição vertical, sobre fundo azul, cercado por nove meias-luas, em prata, sendo três acima das pás, três abaixo das pás, uma à direita das pás e duas a esquerda das pás; Um timbre de Águia Imperial Nascente, de cor negra com adornos prata; Um virol, na cor azul e negra, aos pés da Águia Imperial; Dois Paquifes, um a cada lado do Escudo Pleno, nas cores azul e prata.
As Cores
Para cada cor do brasão da Casa de Padilha existe um significado singular.
- Prata: pureza, integridade, firmeza e obediência
- Azul: zelo, lealdade, caridade, justiça, lealdade, beleza e boa reputação.
- Negro: prudência, astúcia, tristeza, rigor e honestidade.
A Águia Negra
Conhecida como Águia Imperial Nascente, por ser a insígnia peculiar do Sacro Império Romano. Representada em cor negra, ornada em prata, com as asas abertas, de pontas voltadas para cima, a cauda espalmada, as pernas abertas com as garras estendidas, a cabeça voltada para o flanco direito, ereta, com a língua de fora. —Essa é a posição estendida.
A águia pode ser vista, figuradamente, como símbolo de força, de grandeza e de majestade. Foi muito usada em brasões de exércitos, figurando nos estandartes de Ciro, rei dos Persas, e, mais tarde, durante o segundo consulado de Mário, encimando as lanças que eram insígnias das legiões. Na simbologia cristã aparece como possível símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo e do cristianismo. Foi também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-se de águia o homem muito perspicaz, penetrante, que vê longe; superior em inteligência.
http://lauropadilha.blogspot.com/2012/03/origem-da-familia-padilha.html
quinta-feira, 8 de março de 2012
Dívida pública federal poderá chegar a R$ 2,05 trilhões em 2012
A dívida pública federal (DPF) poderá crescer até R$ 183,65 bilhões e chegar a R$ 2,05 trilhões este ano. Em 2011, a dívida somou R$ 1,866 trilhão. Os valores estão no Plano Anual de Financiamento (PAF) 2012, divulgado hoje (8) pelo Tesouro Nacional. De acordo com o PAF, a dívida em 2012 poderá variar entre R$ 1,95 trilhão e R$ 2,05 trilhão.
Na composição da dívida, os títulos prefixados, que definem a correção no momento da negociação de papéis, poderão atingir no máximo 41% e no mínimo 37%. Em 2011, o percentual máximo ficou em 37,2%. Os títulos corrigidos pela inflação poderão variar entre 30% e 34%, ante os 28,3% de 2011. No caso da taxa flutuante, a estimativa varia de 22% a 26%, enquanto em 2011 o percentual ficou em 30,1%. Os papéis corrigidos pelo câmbio devem variar de 3% a 5%, ante os 4,4% do ano passado.
Segundo diretrizes da DPF, o Tesouro deverá substituir gradualmente os títulos remunerados pela taxa de juros flutuantes por títulos prefixados ou vinculados à inflação. O Tesouro prevê ainda um aumento médio do estoque da dívida e especial atenção para a dívida que vence no curto prazo. Entre outras metas, o governo pretende ainda aumentar a base de investidores e melhorar a dívida pública externa (DPFe).
O prazo médio dos papéis deve variar entre 3,6 a 3,8 anos, ante 3,6 em 2011. Já o percentual dos papéis que deverão vencer em 12 meses poderão variar de 22% a 26%, ante os 21,9% de 2011. Em instantes, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, dará detalhes sobre o Plano Anual de Financiamento 2012.
http://federalismoagora.blogspot.com/2012/03/divida-publica-federal-podera-chegar-r.html
Salário mínimo deveria ser R$ 2.323,21 para brasileiro arcar com despesas básicas
O brasileiro precisaria de um salário mínimo no valor de R$ 2.323,21 em fevereiro, para conseguir arcar com suas despesas básicas, de acordo com dados divulgados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta quinta-feira (8).
A entidade verificou que são necessárias 3,74 vezes o valor do salário mínimo vigente na data para suprir as demandas do trabalhador. O cálculo foi feito com base no mínimo de R$ 622, em vigor desde o mês passado.
Em janeiro, o valor necessário para suprir as necessidades mínimas do trabalhador era de R$ 2.398,82, sendo 3,86 vezes maior que o salário mínimo vigente.
O salário mínimo necessário é o que segue o preceito constitucional de atender às necessidades vitais do cidadão e de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, sendo reajustado periodicamente para preservar o poder de compra.
Cesta versus salário
O comprometimento com os gastos da cesta básica alcançava, em média, 42,24% do salário mínimo em fevereiro, após a dedução da parcela referente à Previdência Social, ante os 43,03% necessários em janeiro. No mesmo período de 2011, o percentual comprometido era de 47,01%.
Confira o movimento do salário mínimo vigente e o necessário de fevereiro de 2011 a deste ano:
Mês | Salário vigente | Salário necessário |
Fevereiro/11 | R$ 540,00 | R$ 2.194,18 |
Março/11 | R$ 545,00 | R$ 2.247,94 |
Abril/11 | R$ 545,00 | R$ 2.255,84 |
Maio/11 | R$ 545,00 | R$ 2.293,31 |
Junho/11 | R$ 545,00 | R$ 2.297,51 |
Julho/11 | R$ 545,00 | R$ 2.212,66 |
Agosto/11 | R$ 545,00 | R$ 2.278,77 |
Setembro/11 | R$ 545,00 | R$ 2.285,83 |
Outubro/11 | R$ 545,00 | R$ 2.329,94 |
Novembro/11 | R$ 545,00 | R$ 2.349,26 |
Dezembro/11 | R$ 545,00 | R$ 2.329,35 |
Janeiro/12 | R$ 622,00 | R$ 2.398,82 |
Fevereiro/12 | R$ 622,00 | R$ 2.323,21 |
Fonte: Dieese |
http://federalismoagora.blogspot.com/2012/03/salario-minimo-deveria-ser-r-232321.html
Novo prédio mais alto do mundo terá quase 1 Km de altura
Com 999 metros de altura e 530.000 metros quadrados, o Kingdom Tower foi desenhado para ser o mais recente prédio mais alto do mundo. Seu projeto supera em 173 metros o Burj Khalifa, o maior arranha-céu atualmente, e é fruto do trabalho do escritório Adrian Smith + Gordon Gill Architecture.
O prédio será a peça central da Kingdom City, uma cidade de 23 milhões de metros quadrados que abrigará casas, hotéis e centros comerciais, em Jeddah, na Arábia Saudita. Com um design assimétrico, a torre remete a uma folha brotando da terra. Com isso, os criadores quiseram passar a ideia de que tudo cresce ao redor desse lugar.
Para a locomoção interna dos visitantes, o Kingdom Tower terá 59 elevadores, que servirão de observatório e vão se mover a uma velocidade de 10 metros por segundo. Além deles, o projeto prevê 12 escadas rolantes. Dentro desse gigante, irão funcionar um luxuoso hotel, escritórios, condomínios de luxo e flats. No 157º andar, será construído um terraço aberto de 30 metros de diâmetro para os visitantes desfrutarem da vista ao ar livre.
A construção está prevista para terminar em 2016 e deverá custar 1,2 bilhão de dólares. Já o orçamento para toda a Kingdom City está estimado em 20 bilhões de dólares.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Os 12 prédios mais altos do mundo
Criados para abrigar humanos e suas atividades no mundo moderno, os prédios são grandes maravilhas da engenharia. Algumas construções contaram com nomes de peso da arquitetura e se tornaram verdadeiras obras de arte – e até mesmo cartões-postais das cidades onde foram construídos. A engenharia definitivamente consegue superar seus desafios dia após dia. Em construção ou já erguidos, aqui vai uma lista dos prédios mais altos do planeta.
12º lugar: Two International Finance Center
Hong Kong, China – 412 m
Construído entre 2000 e 2003, o complexo IFC é uma das atrações de Hong Kong, com seus 88 andares de escritórios, hotéis, residenciais e shoppings com marcas de luxo. O arquiteto Cesar Pelli ganhou um concurso internacional para desenhar a construção. Na tradição de arranha-céus verdade, o design do Two IFC é simples, forte e memorável.
11º lugar: Jin Mao Building
Xangai, China – 420 m
Ao lado do Shanghai World Financial Center, a torre Jin Mao parece pequena, mas foi a maior da China por quase dez anos. A construção comporta escritórios e um luxuoso hotel na capita chinesa. Com 88 andares, 130 elevadores, atingindo uma altura de 420,5 metros e área de construção 290 mil metros quadrados, Jin Mao Tower, que significa literalmente “Gold Luxúria Building”, em chinês, é uma combinação perfeita de estilo arquitetônico tradicional chinês e tecnologia moderna do mundo arquitetônico.
10º lugar: Trump International Hotel & Tower
Chicago, EUA- 423 m
Terminado em 2009, o segundo prédio mais alto de Chicago tem 98 andares e é o maior residencial do mundo. Do 17º ao 27º andar, encontram-se 339 quartos cinco estrelas e suítes tipo estúdio ou de dois quartos, com a tradicional marca dos negócios do empresário Donald Trump. O edifício é a maior estrutura em fôrma do mundo. Moldes de concreto vem sendo usados, pois o uso da tradicional estrutura de aço requer uma estrutura que pode ser muito maior para o tamanho da propriedade, proporcional a altura da planta do edifício. O concreto líquido permite que andares sejam construídos apenas bombeando concreto centenas de metros acima do nível do solo.
9º lugar: Willis Tower (antiga Sears Tower)
Chicago, EUA – 442 m
A Sears Tower já foi o prédio mais alto do mundo – logo que foi construído, em 1974. Atualmente, é o mais alto da América do Norte. O arquiteto Bruce Graham utilizou uma forma de construção tubular para dar estabilidade contra os fortes ventos da região. Seus 442 metros de altura e seu formato diferente lhe renderam o apelido de “árvore de Natal”.
8º lugar: The Gateway III
Hong Kong, China - 450 metros
7º lugar: The Petronas Towers
Kuala Lumpur, Malásia – 452 m
As torres gêmeas de Kuala Lumpur, na Malásia, levaram mais de seis anos para serem construídas (de 1993 a 1999) e os 88 andares consumiram 36,9 mil m³ de aço. Uma das marcas de sua arquitetura, a ponte que liga os dois prédios está suspensa a 170 m de altura no 41º andar. Foi projetada por Cesar Pelli e tem design inspirado no islamismo, com suas pontas em forma de estrela de oito pontas.
6º lugar: Xujiahui Tower
Xangai, China - 460 metros
5º lugar: International Commerce Centre (ICC)
Hong Kong, China – 484m
Um empreendimento único com um luxuoso desenvolvimento comercial do espaço residencial, varejo moderno e dois hotéis seis estrelas em um único local. Inaugurado em 2010, a construção tem 484 metros de altura e seu projeto arquitetônico leva a assinatura dos escritórios MTR Corporation Limited e Sun Hung Kai Properties (SHKP), responsáveis pelas obras no metrô de Hong Kong. Os 118 andares se tornaram símbolo do poder econômico chinês.
4º lugar: Shanghai World Financial Center
Xangai, China – 492m
O prédio mais alto da China foi finalizado em 2008, após cerca de 11 anos em construção. A construção que se assemelha a um abridor de garrafas conta 492 metros de altura e tem essa forma para reduzir a pressão do vento na construção. Outra ideia do escritório de arquitetura Kohn Pedersen Fox Associates P.C. foi sugerir o formato da lua para o simbolismo chinês. No centro financeiro da capital chinesa, a construção oferece escritórios, shoppings, centro de convenções, um luxuoso hotel entre os andares 79 e 93, além de um observatório no 100º andar – apenas um abaixo do último.
3º lugar: Taipei 101
Taipé, China – 508 metros
A construção mais alta do mundo por cerca de três anos (de 2004 a 2007, quando o Burj Khalifa ultrapassou a marca ainda em construção) tem 101 andares, 61 elevadores e 1.839 vagas de garagem. Inaugurada em 2004, a torre foi construída para aguentar ventos de até 200 km/h e os terremotos ocasionais de Taiwan. O projeto de C.Y. Lee & Partner mostra claras influências da cultura chinesa em sua arquitetura, que lembra uma pagoda e tem formato de folhas de bambu. Seu elevador é considerado o mais rápido do mundo. Haja velocidade para subir 101 andares!
2º lugar: Busan Lotte Tower (Lotte World II)
Busan, South Korea – 510 m
A torre é o marco central do novo Complexo Busan Lotte e a construção está sendo realizada em duas fases. A primeira fase inclui uma loja de departamento e cinema, que foi concluída em 2009, enquanto a segunda e maior fase incluirá um hotel de luxo, uma plataforma de observação, escritórios e centros culturais em um arranha-céu de 110 andares. O projeto do arranha-céu assemelha-se a um navio em pé, com grandiosas curvas refletindo o porto da cidade. O estacionamento subterrâneo da torre será capaz de cabrigar mais de 2.400 carros. Sua conclusão está prevista para 2013.
1º lugar: Burj Khalifa
Dubai, Emirados Árabes – 828 m
Iniciada em 2004, a torre de vidro de 160 andares e utilizou 330.000 m³ de concreto, além de 31,4 mil t de barras de ferros. O prédio se ergue entre o deserto e o mar como um ícone arquitetônico visível a 95 km de distância. A construção, que dispõe de mais de 1 mil apartamentos, escritórios e um luxuoso hotel Armani, é o elemento central de um projeto de US$ 20 bilhões.