Era uma vez um escritor que morava em uma praia tranqüila, próximo a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e, à tarde, ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando pela praia, viu um vulto ao longe que parecia dançar. Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia, para, uma a uma, jogá-las de volta ao oceano, para além de onde as ondas quebravam.
"Por que você está fazendo isto?", perguntou o escritor.
"Você não vê?", explicou o jovem, que alegremente continuava a apanhar e jogar as estrelas ao mar;
"A maré está vazando e o sol está brilhando forte... elas irão ressecar e morrer se ficarem aqui na areia."
O escritor espantou-se com a resposta e disse com paciência:
"Meu jovem, existem milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Você joga algumas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer jeito. De que adianta tanto esforço, não vai fazer diferença?"
O jovem se abaixou e apanhou mais uma estrela na praia, sorriu para o escritor e disse:
Retirado do Blog Meus Poemas de Reflexões
http://ditadosereflexoes.blogspot.com/2011/05/estrelas-ao-mar.html
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